CURRÍCULO X AVALIAÇÃO

Quando fiz o magistério, as minhas experiências em avaliação, foram marcadas por provas que classificavam as aprendizagens como certas ou erradas e, dessa forma, terminava por separar aqueles estudantes que aprenderam os conteúdos programados para a série em que se encontram daqueles que não aprenderam. Tínhamos que fazer provas para classificar quem passava de ano e que teria que repetir a série. Hoje isso é visto como exclusão, aumentando muito o índice de evasão escolar.
Após muitas oportunidades de formação continuada, toda a nossa rede de ensino municipal passou a entender a avaliação como algo que não pode ser separado dos aos processos cotidianos e de aprendizagem que nossos alunos estão envolvidos. A avaliação na escola não pode ser compreendida como algo à parte, mas sim como uma estratégia pedagógica, um acompanhamento, que tem o poder de analisar como está o andamento do processo de aprendizagem na escola. Podendo fazer correções, e usando outros recursos e táticas para alcançarmos o objetivo educacional da escola, sejam estes relativos a valores, atitudes ou aos conteúdos escolares. Sendo assim se não utilizarmos a avaliação sob essa visão, como saberemos se estamos no caminha certo como educadores? Acredito que não tem como continuarmos ensinando sem avaliar, nem aprender sem avaliar, pois a relação das duas é indissolúvel, senão a avaliação se torna um fim em si mesma.

POLÍTICAS PÚBLICAS

Esse foi um dos primeiros temas que nos foi mostrado nesse EixoV. Achei muito importante descobrir o significado desse termo. Mas para isso, é necessário entender que política é conflito. Só que no sentido de discutir e debater idéias e interesses. A política social é uma política pública. E política social é um conjunto de ações e programas do Estado, que tem o objetivo de atender as necessidades da sociedade, que são os direitos sociais. As políticas públicas também implica em como fazer.
O Brasil é uma República Federativa, composta pela União,pelos Estados, pelo distrito Federal e pelos Municípios. Todos autônomos e a cada um deles cabe as suas competência com relação as política públicas: acesso a cultura, ducação, saúde, assistência pública , entre outros.

EDUCAÇÃO PARA TODOS

A Lei de Diretrizes e Base, sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso em 1996, foi baseada no princípio de propiciar a educação para todos, além de várias mudanças voltadas para a garantia da educação básica para todos e de qualidade. Assim, de acordo com a LDB, cabe a escola elaborar sua proposta pedagógica; administrar; garantir os dias letivos e horas; verificar o cumprimento do plano de trabalho do professor, proporcionar a recuperação do aluno; articular com famílias e comunidade e informar aos pais sobre a frequência , rendimento e execução da proposta pedagógica. É importante ressaltar que a democratização da educação vai além ao acesso à escola, mas também de garantir a presença do aluno com sucesso. Através da LDB podemos observar que o trabalho do professor vá além da atividade de sala de aula. O professor deve focar a aprendizagem do aluno, dedicar-se a formular alternativas e estratégias que propicie aqueles alunos com dificuldades no aproveitamento escolar. Em se tratando de avaliação, que antes era somente excludente, hoje, ela deve ser vista e voltada como medidor da qualidade do projeto pedagógico, observando se o professor está atingindo o aluno.
Como podemos observar, discutir a legislação, as políticas públicas e a gestão da educação básica é um desafio para todos componentes da comunidade escolar, pois uma política clara de gestão democrática, deve ser um espaço para a participação da sociedade que tem a dura tarefa de transformar a realidade.

REALIZAÇÕES DA VIDA ADULTA

A felicidade é algo muito subjetivo, não é possível definir o que é ser feliz, como é uma pessoa feliz, quais os elementos que compõe esse sentimento, quais os caminhos para encontrar a tal felicidade.Cada um tem um ideal de felicidade, que no meu ponto de vista está baseada em cinco pilares: pessoal, afetivo, profissional, social e familiar.Acredito que a maioria das pessoas buscam tanto a realização profissional quanto a realização pessoal, ou seja uma vida profissional que lhes dê um bom retorno financeiro, e a vida amorosa satisfatória com alguém que lhe complemente satisfatoriamente em todos os sentidos. São estes dois fatores que a meu ver conferem estabilidade a todo ser humano.
É claro que existem pessoas que não se realizam completamente, já que isto depende das escolhas feitas, da persistência empreendidas na busca dos objetivos, bem como da insatisfação pessoal que muitos sentem, pois várias são as pessoas que estão sempre buscando alguma coisa, por se sentirem sempre incompletos.
Nós seres humanos somos muito diferentes uns dos outros, já que a cultura e a classe social interfere no modo de ser e de agir das pessoas, e isso se reflete nas pessoas quando chegam a fase adulta, mas não no todo, visto que muitas pessoas tem a concepção de que é preciso lutar muito e não desistir nunca, estes sabem que a vida não é fácil pra ninguém, principalmente em se tratando de alcançar amplamente suas realizações.

GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA


De acordo com Araújo (2000), participação, autonomia, transparência e pluralidade, são elementos e princípios construtivos para uma gestão democrática.
Quando há acesso da comunidade escolar às decisões e à informação na gestão da escola e não somente a presença em eventos ou outros, é possível afirmar que essa condição, é uma característica da gestão democrática. Quando todos os componentes, que participam do processo educativo participam da decisão dos rumos que a escola deve tomar, de que forma essas atitudes devem ser implantadas e avaliando continuamente as ações tomadas, isso mostra um amadurecimento concreto de um trabalho rumo ao fortalecimeto da democracia e cidadania. Pois democracia não é um fim, é no entanto, um processo que a cada etapa vai criando novos desafios.
Outros itens igualmente importantes são: a transparência na prestação de contas; utilização da escola como espaço público; equivalência entre decisões e realidade social da escola; mediações institucionais entre secretaria de educação, conselho municipal de educação e escola; critérios impessoais, objetivos e universais na gestão dos recursos da escola; e existência de instrumentos de controle social do poder público na gestão da escola, que deve ser exercida de forma organizada pela sociedade civil.
Os instrumentos concretos da gestão democrática escolar são: as eleições para diretor, construção coletiva do Projeto Político Pedagógico da escola e do Regimento Escolar. Esses dois importantes documentos, fazem parte da vida e da organização escolar. Criação e fortalecimento do Conselho Escolar, que pode funcionar como um núcleo para a socialização, discussão e construção de trabalhos coletivos da escola. Círculo de Pais e Mestres e Grêmios Estudantis. Estes itens não podem ser mascarados, se valendo da vontade da direção ou tendo objetivos pessoais de uma minoria, dessa forma, não funcionará.

A GENTE É ADULTO, MAS SE DIVERTI !!!



A VIDA DE LAÍSA
PSICOLOGIA NA VIDA ADULTA



ACESSE O ENDEREÇO PARA CONHECER ESSA PERSONAGEM, QUE PARECE ... MAS NÃO PERTENCE À VIDA REAL!

ESCOLA DEMOCRÁTICA

Para uma escola ser democrática, apoiada na prática da cidadania e ética, é preciso reparar bem, quanto ao fracasso escolar. É muito difícil para nós professores, entendermos porque muitas crianças, na maioria de classes sociais menos favorecidas, fracassarem na escola. Muitas vezes criticamos os pais pelo fracasso como resultado do não interesse pelo desenvolvimento e pela aprendizagem de seus filhos. E que na maioria das vezes são chamados apenas para verificar o baixo rendimento do aluno. Igualmente a escola tem sua parcela de culpa que já cria expectativa do baixo rendimento desse aluno como algo natural. Não podemos esquecer do governo, a quem todos atribuem responsabilidades por não investir o suficiente ou investir de forma errada na educação pública. Afinal de quem é a culpa? Acredito que seja de responsabilidade de todo esse grupo (escola, família, governo). O que acontece na escola é o reflexo do que ocorre na sociedade em que ela se encontra.
Temos que fazer uma profunda reflexão, reestruturar a escola, o currículo e o Projeto Político Pedagógico apoiando-os nas necessidades dos alunos e relacionados com a sua realidade.

GESTÃO E PROCESSO PEDAGÓGICO

PESQUISA NA ESCOLA


https://www.ead.ufrgs.br/rooda/webfolio/abrirArquivo.php/Usuarios/16438/Disciplinas/7189/anexos_portifolio20082.doc

ORGANIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMETAL



Todo sistema educativo tem como base a socialização do indivíduo, preparando-o através da transmissão dos conhecimentos intelectuais e culturais que se modificam com o tempo e com as necessidades de uma sociedade. Os indicadores de gestão escolar também influenciam diretamente na comunidade escolar proporcionando um ambiente qualificado e de acordo com a realidade e suprindo as reais necessidades, como no caso do indicador de gestão democrática onde à "equivalência entre decisões e realidade social da escola". Tomo como exemplo uma proposta de projeto executado em uma comunidade em que trabalhei, onde tínhamos um índice muito grande de alunos com problemas de dicção e fala. Então montamos uma proposta pedindo um profissional permanente para trabalhar toda a comunidade escolar, desde famílias e alunos. Mas, por outro lado essa mesma escola poderá ser manipuladora e ter "disparidade entre as decisões e a realidade social da escola". Nesse caso continuo indicando a realidade dessa mesma escola para exemplificar. A compra de alimentos para a merenda escolar é um exemplo nítido dessa disparidade e também entra em acordo, de como o excesso de burocratização pode provocar o baixo nível da qualidade da merenda escolar e ainda não estar de acordo com as necessidades das crianças. A licitação na compra desses produtos provoca uma tortura quando as compras chegavam a escola. Alimentos de baixa qualidade e ainda os mantimentos são comprados para uma grande quantidade de tempo, tanto os mais duráveis como os perecíveis rapidamente. Assim, passando os dias o cardápio ficava cada vez pior.

Vejo que os exemplos que citei são de duas gestões com âmbitos completamente diferentes mas estão andando juntos na mesma escola. Aí me pergunto como pode uma escola ter uma gestão democrática se muitas decisões vem de cima para baixo. Muitas vezes a comunidade escolar quer tomar uma atitude democrática e lutam para melhorar a qualidade da escola, mas essa "força maior" colocam tantos obstáculos que fica difícil até de sonhar....

Reorganizando meu Tempo




ATIVIDADE I e II

SEMINÁRIO INTEGRADOR V

Que coisa mais difícil de fazer!
Na verdade, o mais difícil é se organizar sem se perder no tempo!

http://hainzenreder.pbwiki.com/FrontPage?lo=48a2e6ab

Ciclos da Vida!



Ela já tem 1 aninho!!!

Feliz Aniversário!


Eloísa




PORTFÓLIO DE APRENDIZAGEM 2008/1

A apresentação final do Portfólio de Aprendizágens, me proporcionou uma nova visão em relação a minha postura como aluna universitária. Me deparei com a dificuldade em me expressar e de não me desviar do discurso planejado. Tenho em mente que é preciso focar mais para não sair do objetivo da apresentção. Vi claramente as minhas falhas e acho que é preciso me dedicar mais, para que minha prática pedagógica não se torne vaga e sem evidência. Sei da capacidade que tenho e vou buscar aprimorá-la para poder me fazer entender.
Ao ver a apresentação das minhas colegas de banca, observei que muitas não tem uma turma fixa para trabalhar. Isso proporcionou nelas o desejo de estar em uma sala de aula, para poder viver essa realidade, que é um aprendizado a cada dia. Mas mesmo assim tiveram um grande empenho e mostraram que, cada uma delas tem uma semente a ser regada. E que quando se depararem diante de uma turma vão se apaixonar.
Falando e apaixonada!!! Esse sentimento é o mais adequado para relatar o que senti diante da colega que trabalha com crianças na APAE de Três Cachoeiras. O que ela criou com esses alunos, é de tirar o fôlego. Me emocionei muito e percebi o quanto uma criança, apesar de suas dificuldades pode se desenvolver através de um trabalho voltado para a valorização dos saberes natos dela mesma, deixando-a criar e desenvolver a sua curosidade, esperimentanto muitos sabores, que com certeza são proporcionados pela maravilhosa professora que eles tem.
Ali naquele momento foi possível vivenciar a prática pedagógica de todas as minhas colegas e perceber que a arte de ensinar é uma tarefa difícil demais, mesmo para quem já tem uma visão da nova postura de mediador que devemos ter. Imaginem para que alguém se envolva nela por comodismo, falta de coisa melhor, ou porque é preciso ter um emprego!!! Por esse motivo valorizo todas as minhas colegas que apresentaram nessa banca e quero parabenizá-las pela conciência que adquiriram no decorrer desse semestre de acreditarem na transformação.

SEMINÁRIO INTEGRADOR


Muitas descobertas
Ao ler o fórum do grupo do grupo VII, percebi o quanto o entrosamento foi grande. Sempre admirei as colegas Mara, Stela e Mª do Carmo pelos seu trabalhos e postura em sala de aula. Assim como a Stela adorei o filme "O saber e o Sabor" e a sua afirmação onde ela escreve que devemos "aguçar curiosidades, possibilitar desejos, apostar na vida e acreditar no ser humano". Cada ano é um ano e cada aluno é diferente do outro, todos tem suas curiosidades. Pois nesse ano minha turma tem uma característica muito semelhante da proposta deste seminário "Fazer perguntas", a curiosidade corre pelas veias. E a partir do pensamento da colega procuro possibilitar a aguçar seus desejos e curiosidades sempre acreditando na capacidade deles. Eles tem uma facilidade para viajar no tempo através do pensamento, que como a Stela diz chegam até ser chatos de tanta pergunta da pergunta". Quando é trazido para a sala de aula mapas, globos e vídeos sobre a Terra e o sistema solar eles ficam transformado. Um dia estava explicando um conteúdo de história e eles queriam fazer perguntas, vi que não iria dar conta então sugeri que enquanto eu explicasse eles fossem escrevendo suas dúvidas e curiosidades. Resultado? Eu ainda não consegui ler todas. Agora aproveito todas as propostas deles para incentivar a busca pelas suas respostas, pois como a autora do texto "Qual é a questão?" , onde eu concordo quando ela escreve que "só buscamos respostas quando temos perguntas, só buscamos alguma coisa quando sentimos necessidades e temos uma idéia acerca do que queremos encontrar." e ela ainda afirma que devemos buscar e investigar, pois só assim possibilitaremos aos nossos alunos o poder da argumentação.
Desafiar, acender a fogueira do desejo de descobrir. Juntar-se ao aluno para descobrir o novo. Essas frases da colega Mª do Carmo mostra claramete a postura que devemos ter diante de nossos alunos. Mas ao mesmo tempo, ao ler o relato de todas percebi a frustração com relação a professores desanimados, sem preocupação com o desenvolvimento do aluno, professores "sem gosto e sem sabor". Quando esses "colegas" se deparam com professores como a Stela, Mara Mª do Carmo, que já sabem que as práticas pedagógicas de hoje nos permitem muitas mudanças, ficam indiferentes. Pois estão presos em seus planos de aula nada flexíveis ou somente seguindo os livros didáticos. Muitos sabem que a coisa não vai nada bem. Mas como comenta o professor Antônio "...se quase todos sabemos disso, por que o ensino não muda? Por que ainda esbarramos em livros didáticos determinando o roteiro de estudo e professores pouco ou nada desejosos de sequer planejar suas aulas? ..." . Aí pode-se perceber o quanto vai demorar para que "todos" os professores se acordem. E passem a perceber e acreditar em trabalhos de colegas que já mostram essa educação transformadora, podendo construir " A escola prazerosa". Sendo que esta "... é um passo para o desenvolvimento de noções, conceitos e práticas significativas", diz o professor Antônio e eu tenho prá mim que esse é o objetivo pelo qual devemos lutar.
Na medida em que vou lendo o comentário da minhas amigas, vejo que a minha realidade não é diferente na escola em que trabalho. Muitas vezes também sou criticada quanto a minha postura em sala de aula, a qual acredito que seja o caminho. Pois não é somente repassar conceitos prontos sem levar em conta o que o aluno trás para a sala de aula, sua vivência e desejos, temos que procurar criar um ambiente aberto a exploração e interação, alimentendo os interesses e curiosidade dos alunos, onde eles se sintam livres para reinventar, desafiar, com o sentido de provocar a aprendizagem.

Assim como a professora Nádie, adorei a postagem da Stela sobre os degustadores de livros. Como a colega estou tendo a oportinidade de despertar em meus alunos a "degustação da leitura". Quem já leu a "Fada que tinha idéias" de Fernada Lopes de Almeida? Eu lí quando tinha 10 anos, pois minha mãe me deu este livro, em uma fase em que eu não gostava de ler... Esse livro é maravilhoso e resolvi ler para meus alunos. Eles ficam maravilhados a cada capítulo, pois para despertar a "gula" provoco-os contando apenas um capítulo por semana.

A história da fadinha Clara Luz é contagiante, relata a vida de uma criança que quetiona tudo. Ela diz: "por que aprender a lição I, que é criar tapetes voadores se podemos inventar outras mágicas..." Tudo que é roineiro, para ela é chato. A sua mãe se põe aos nervos por ver que a filha não passa da primeira lição e ainda desafia a Fada Raínha. E ela questiona... " se a lição I já é chata a II tem que ser muito mais chata..." . A personagem deixari qualquer professor maluco, pois as idéias são tantas!!!

Imaginem se todos os alunos tivessem a coragem da personagem Clara Luz de nos enfrentar e exigir mais ou além do que a grade de conteúdos que muitos profesores seguem à risca, sem deixar aflorar o gosto pelo novo, pela descoberta?


Se deparar com uma escola que tem professores que encontram diariamente alunos desmotivados, sem vontade de estudar, de aprender, não é só a realidade da colega Tamires. Acredito que toda nós vivenciamos essa realidade. Mas ao contrário da opinião dela quanto a existência de crianças incapazes de questionar, de criticar, de ousar, de sonhar, que repassaram por pofessores nada libertadores, não pode ser vista dessa forma. Na minha opinião, criança é uma caixinha de surpresas... "basta abrí-la", a mágica acontece. É nisso que acredito, que podemos promover uma mudança através da prática pedagógica. Reconheço que não é tão fácil, nem tão rápida, mas é fruto de um processo de trabalho prazeroso, cheio de "sabores" e "saberes".

TETRO E EDUCAÇÃO


RELATO DA ATIVIDADE
APLICADA

Levei meus alunos para o ginásio de esportes da escola, e expliquei a atividade que iríamos executar. Como são muito barulhentos custei manter a ordem, mas com a vontade de brincar eles acabaram se concentrando.
Como sempre no início eles custaram para alcançar o objetivo do jogo que era ficar estático na posição em que se encontra na hora que o colega diz "meia meia lua 1 2 3 " e vira. Alguns ficavam irritados por ainda não estar dominando a regra do jogo. Para a criança não é fácil ter que voltar para o ponto de partida. Uma situação engraçada que ocorreu foi no momento em que tinham que ficar imóveis, e alguns alunos saíam da sua posição para dizer que o colega tinha se mexido. Aí eles também tinha que voltar para o ponto de partido.
Depois de repetir várias vezes é que eles assimilaram as regras do jogo. A partir desse momento os alunos passaram a perceber que poderiam ficar em determinadas posições que os privilegiariam. Outros inventavam poses diferentes e alguns se jogavam no chão, foi muito divertido. Eles tem dificuldade de ficar parados, sem rir. Daí o objetivo do jogo a concentração e a percepção do próprio corpo, avaliando seus limite. Também há a questão das regra que devem ser respeitadas.
Também observei na atividade o conceito de "foco", o ponto de concentração da criança, onde ela tem que perceber a delimitação do campo de jogo para chegar a esse nível, que garante o envolvimento do aluno. Ficou claro que mesmo dentro das regras estabelecida pelo jogo é possível desenvolver a liberdade pessoal, permitindo a espontaneidade através da expressão do corpo e rosto e a criatividade. Com o decorrer da aula os alunos foram se introsando e vivendo o jogo, e com isso, acredito que meus alunos conseguiram se transformar em jogadores criativos através da liberdade de movimento corporal e puderam enfrentar suas dificuldades sendo eles mesmos.
Os elementos dessa atividade, assim como as regras, a competição, o tempo e o espaço em que ela ocorreu, fez com que os alunos se adaptassem, provocando diversas atitudes de comportamento e consequentemente, exigiu que eles estivessem constantemente desempenhando o seu papel como jogadores, que estimulou o convívio social de forma dinâmica e criativa.

NA SALA DE AULA ...

JOGO DAS OPERAÇÕES

ATIVIDADE 2 - NÚMEROS E OPERAÇÕES


Jogo das Operações
MATERIAL
- 50 cartões numerados de 1 a 50
- 49 minicartões
números 1, 7 e 8 cinco de cada
números 2, 3, 4 e 5 seis de cada
número 6, dez unidades (pode ser usado como 9)
NÚMEROS DE JOGADORES
De 2 a 4 alunos.
OBJETIVO
Combinar rapidamente as operações de multiplicação, adição e subtração ( por meio de cálculo mental) para encontrar os números dos cartões sorteados.
COMO JOGAR
Primeiro é preciso organizar sobre a mesa os 49 minicartões, aranjados em um quadro de 7 por 7. Os números devem estar todos misturados com as faces para cima.
Os 50 cartões (misturados) estarão compondo um monte com os números virados para baixo.
O primeiro jogador tira um cartão, anuncia o número e coloca sobre a mesa, onde todos possam ver o número.
Todos os jogadores tentam silenciosamente encontrar três minicartões alinhados (na horizontal, na vertical ou na diagonal) com os quais montarão uma operação para chegar ao número do cartão sorteado. Para isso os dois primeiros núnmeros dos minicartões devem ser multiplicado e o terceiro número pode ser adcionado ou subtraído.
O primeiro jogador que matar a charada leva o cartão para si, depois de apresentar seus cálculos, provando a resposta correta.
Um novo cartão é virado e o jogo continua até acabarem os 50 cartões do monte.
Vence aquele que conseguir juntar mais cartões.
OBS: se os alunos necessitarem podem usar papel e lápis.


Veja o Blog da turma 41
Olha o que a gente aprontou...

http://professoramicheline.blogspot.com/2008/07/olha-o-jogo-das-operaes.html

NÚMEROS EM NOSSA VIDA

ATIVIDADE 1 - NÚMEROS E OPERAÇÕES


No dia-a-dia de um cidadão os números tem uma grande importancia, vemos que tudo se relaciona em números como por exemplo: CPF,RG, TITULO DE ELEITOR, CONTA CORRENTE, CARTEIRA DE TRABALHO,PASSAPORT,RECIBOS NÚMERICOS DA RECEITA FEDERAL,CNPJ, INSCRIÇÃO ESTADUAL e tantas mais, que sem os números em nossas vidas seria muito dificil encontrar uma pessoa por haver muitas pessoas como o mesmo nome e sobrenome. Os números tornaram-se tão comuns que nem pensamos mais sobre eles, mas representam muito mais do que uma forma de se medir ou quantificar o que existe ao nosso redor. Todos esses exemplos ilustram situações nas quais precisamos recorrer a um número, um indicador, um dado, um registro para obter ou recuperar uma informação e, principalmente, para tomar uma ação. Reside aí a importância dos números, além de contarem uma história, a nossa história. Realçando ainda mais a importância dos números em nossas vidas, a descoberta dos mesmos dá ainda resposta a várias perguntas: Porque é que se deve aprender a contar? Porque é que usamos algarismos árabes?



Jogos Teatrais


A atividade de modelagem foi um sucesso! No início muitos modelaram policiais e lutadores. Chamei todos para perto de mim e conversamos sobre esta atividade. Fiz com que eles pensassem em outras possibilidades. As idéias foram surgindo e realizamos novamente atividade (procurei não me envolver, mas lembrei-os que alguns sentimentos poder ser modelados). Gostei do resultado, pois surgiram muitas esculturas criativas. Os artistas escolhiam as melhores e observavam expressões e detalhes. Os alunos passaram a ser mais críticos e observavam se a obra estava condizente com o objetivo do escultor, se ele conseguiu se fazer entender. Foi assim que meus alunos criaram uma nova brincadeira. Cada um queria fazer uma cena ou pose e os demais colegas observavam. Como só eu sabia da idéia do aluno, deixava com que todos observassem e depois eu explicava o que o colega tentou mostrar. Após todos davam opiniões e indicavam no que poderia melhorar.


TRABALHANDO COM SOMBRAS


À partir da atividade sugerida de observar as sombras, os alunos discutiram e debateram.
Trabalhando em grupo percebi o envolvimento em executar a tarefa respondendo as perguntas:
Veja como foi o andamento da atividade:

Minha Linha do Tempo



Essa é a

Minha História !

Minha Linha do Tempo ...

https://www.ead.ufrgs.br/rooda/webfolio/abrirArquivo.php/Usuarios/16438/Disciplinas/4348/enfoque_2_micheline.doc

Viver a História !!!

Tinha muita vontade de conhecer Colônia de Sacramento No Uruguai. Esse ano tive a oportunidade de ir lá e reviver a história que adoro contar aos meus alunos.
Gostaria que eles pudessem ter essa oportunidade também!

Esse é o forte de Santa Tereza!

LINHA DO TEMPO


Ensinar história é estimular os alunos a fazerem descobertas valorizando o que cada um sabe. A história não existe apenas nos livros, ela é real. É possível vê-la por meio de relatos de pais, avós, onde o aluno pesquisa, seleciona e produz. Essa nova maneira de ensinar história muda o foco: dos grandes homens e seus feitos para as pessoas comuns e seu cotidiano. Entram em cena os costumes da vida real que diminuem também a distância com relação ao passado, onde os alunos deixam de ver a história como capítulos e passam a vê-la como um todo do qual fazem parte.
Quando falamos de História, associamos a épocas passadas e lugares distantes. Muitas vezes, porém, é o lugar em que vivemos, no tempo presente, que está sendo pesquisado. Tanto no estudo de acontecimentos do presente como no estudo de acontecimentos do passado, é preciso ensinar os alunos a identificar fontes de informação, a organizá-las e interpretá-las, a localizar onde os fatos ocorreram e, também, a organizá-los na ordem em que ocorreram. Afinal, estudar História é muito mais do que aprender nomes de pessoas ou datas de acontecimentos do passado. É também uma forma de conhecer e compreender o modo de vida de pessoas que viveram em outras épocas e/ou lugares distantes daquele no qual vivemos. É entender a nossa vida no presente.
É preciso fazer com que o aluno relacione uma época passada com os acontecimentos naquele tempo. As crianças, quando querem se referir a acontecimentos passados de suas próprias vidas, costumam utilizar expressões como "quando eu era bebê", "quando eu tinha três anos" ou ainda "antes de ir para a escola". Estas expressões as ajudam a organizar no tempo o que aconteceu antes e o que aconteceu depois e, assim, definir uma cronologia de suas vidas.
Uma maneira de tornar a contagem de tempo mais acessível para meus alunos é fazê-los construir a sua própria linha de tempo. Além de facilitar na contagem dos anos e nas medidas necessárias para construir uma linha coerente, o aluno vai perceber que faz parte de uma História e que a importância do estudo da História está na vida diária de todo um povo, uma civilização e não apenas em seus heróis ou governantes.
Assim, pedi aos alunos que selecinassem fatos das suas vidas que mereçam destaque na vida de cada um e identifiquem a que fase da vida cada um pertence (ex: quando eu era bebê...). Estimulei meus alunos a selecionarem fotos marcantes de suas vidas através de seus pais, avós, dindos e primos. Montamos individualmente uma linha de tempo colocando os fatos importantes e data. Cada aluno mostrou para os colegas a sua "linha do tempo", onde cada fato pode ter um comentário pessoal narrando o acontecido, colocando a emoção em cada acotecimento. Os alunos usaram muita criatividade na construção da Linha do Tempo.


Vejam alguns trabalhos dos alunos...



Dia das Mães na Escola



FELIZ DIA DAS MÃES!
Na nossa escola o dia das mães foi comemorado na sala de aula. Minha turma enfeitou a sala com painéis, onde haviam mesagens escritas pelos alunos para suas mamães.
Quando as mães chegaram a sala estava toda arrumada com balões pelo chão. Assim que elas se acomodaram, os alunos cantara a música "fico assim sem você" da Adriana Calcanhoto. Depois entregaram o cartão em forma de flor e servimos bolo e chá!








Páscoa na Escola




Estavam todos muito felizes.

Confeccionamos máscaras, cestas e realizamos uma linda apresentação com a música

"Oh Happy Day".

EIXO IV - Seminário Integrador

No dia 7 de janeiro de 2008, todos os alunos do Pead de Três Cachoeiras realizaram o trabalho oral de conclusão de final de semestre.
Para mim foi uma excelente oportunidade, onde pude me expressar e colocar em público as minhas idéias adquiridas nesse semestre, apesar do nervosismo, gostei muito da experiência, e também dessa forma, acrecentei as idéias expostas pelos colegas e fiquei imprecionada com a desenvoltura de todos eles.

MPB NA ESCOLA - PIXINGUINHA




Música na Escola



"Incentivar os pequenos a ouvir música é fundamental por enriquecer o aprendizado, ajudar no desenvolvimento emocional e proporcionar uma formação mais completa. A música tem de ser vista como algo agradável. Se for encarada de forma muito didática, a criança pode relacioná-la a uma obrigação".
Kátia Souza, técnica de Educação do Senac de São Paulo.

SAMBA NA AREIA




A BOLA DA VEZ




AULA PRESENCIAL DE LUDICIDADE
Alunas: Micheline e Aline Alves


Nome do jogo: A bola da vez

Número de jogadores: 2 à 6 jogadores

Regras do jogo: Os jogadores vão jogando um a um. O jogador que adquirir a pontuação máxima ganha o jogo. (40 pontos)
O primeiro a jogar lança a bolinha com o objetivo de entrar em uma casinha na qual tem uma pontuação, que vai sendo somada ou subtraída a cada jogada, pois algumas casinhas ganham pontos e outras perdem.

BRANCA: perde 1 ponto

MARROM: perde 2 pontos

VERDE: ganha 5 pontos

VERMELHA: ganha 7 pontos

Objetivo do jogo: Raciocínio lógico matemático, habilidade motora, atenção, competividade.

Idade: 6 ou 7 anos.

SER PROFESSOR



Ser professor
É ter o cotidiano de se reeducar,
E viver do oficio para educar.
Ser professor
É ser um devoto de fervor do saber,
E um conselheiro diante dos erros.
Ser professor
É ser resignado e ter paciência,
Na esperança de dias melhores.Ser professor
É ser um incentivador de um futuro feliz,
E um multiplicador de sonhos.Ser professor É ser um transmissor de valores,
E um modelo exemplar de bem viver.
Ser professor
É ser artista motivador da reflexão e da razão,
E ter na sua obra de arte o aprendizado.
Ser professor
É ser um grande construtor de sonhos,
E ver nos olhos do alunado um futuro feliz
Ser professor
É ser mediador do conhecimento,
E saber a ensinar a pensar no aprender.
Ser professor
É ser sacerdote de pregação da igualdade social,
E receber pouco e retribuir com muito amor.
Ser professor
É ser movido por impulsos, razões e emoções,
E ensinar um bem maior:
um amar ao outro.

Everaldo Cerqueira
“Herói da resistência"

Em meio à toda esta revolução tecnológica, ainda há professores que resistem - e têm muito sucesso. Obviamente, em sala de aula, outros aspectos são levados em conta, entre eles a didática e o conhecimento do professor.
Um exemplo destes - talvez um dos mais expressivos, inclusive -, é o professor de História da Moda da FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado) João Braga, que evita o uso de qualquer tipo de tecnologia. Nada de celular, e-mail ou mesmo computador. "Lógico que reconheço os benefícios destas ferramentas, mas não preciso delas para conduzir minhas aulas e a minha vida", conta o professor.
Nem por isso, no entanto, suas aulas deixam de chamar a atenção. Hoje, o professor coleciona um número cada vez maior de 'fãs'. A comunidade "Eu amo o João Braga", no Orkut - criada por uma de suas alunas - possui mais de 700 integrantes. Detalhe: Braga conheceu o grupo por intermédio de um aluno, pois nunca visitou o site de relacionamentos. "Confesso que minhas aulas são convencionais, com um único objetivo: torná-las mais humanas", aponta.
"Quando um professor é bom no que faz, não precisa de tecnologia alguma para deixar a aula atraente, interessante e produtiva", garante a estudante do curso de Moda da FAAP Roberta Oliveira de Mattos. "Uma boa aula precisa ter estas características, não importa como ela é conduzida", conclui.
Fonte: UniversiaBrasil, 15/08/2006

“Porque você ouve tanta porcaria?”


Após ler o texto “Porque você ouve tanta porcaria?”, fiquei pensando em relação a música infantil. Na minha opinião esse tipo de música tem muita qualidade, mas precisamos garimpar muito. Musica para criança é coisa séria. Nossas crianças vivem em um universo sonoro criado pelos grandes meios de comunicação, que nem sempre consideram com responsabilidade os efeitos que podem causar sobre o desenvolvimento cultural da criança. A verdade é que essas músicas não tocam nas rádios populares e isso faz com que tenhamos o maior cuidado em introduzir música infantil de qualidade na sala de aula, pois as crianças chegam na escola cantando músicas que não são para a sua idade e sem fundamento nenhum. Uma total falta de cultura.

música para criança é coisa séria







Pixinguinha


6ª Bienal do Mercosul


No dia 10 de novembro fomos visitar a Bienal, primeiramente fiquei deslumbrada com o prédio Santander Cultural!
Esta obra é muito interessante pos a guia nos perguntou o que parecia... a maioria pensou em uma sala metralhada...
Essa não foi somente a nossa impressão, diz a guia, que a maioria das crianças que visitam a Bienal pensam dessa forma. Mas a realidade da obra, ou seja, o que o autor quis mostrar ou reproduzir foi o jogo de luz lançado pelo globo central, só que ao contrário, os pontos de luz são escuro contrastando com o fundo branco.
Das obras que eu me identifiquei mais foram as do artista Jorge Macchi.

http://jorgemacchi.com/cast/obras_1.htm


CONTAÇÃO DE HISTÓRIA


Pesquisei na internet e achei esse livrinho virtual, como não temos laboratório na creche imprimi e contei a história para os alunos, Eles amaram!!!




Visitem o site, e leiam a história é muito divertida.

Através dela trabalhei a valorização do ambiente em que vivemos: família, colegas da escola e amigos.

UMA NOVA EXPERIÊNCIA

Esse semestre veio cheio de novidades pra mim. Como estava de licença maternidade, acabei ficando sem turma para trabalhar, colocar em prática, trabalhos da faculdade e também colocar em prática o que aprendi. Assim acabei indo algumas vezes por semana na escola infantil do município e trabalhando com alunos de Jardim no qual não tinha experiência nenhuma, pois sempre trabalhei com quarta série primária. Foi um desafio, olhei aqueles pequeninos e fui em frente. Coloquei em prática a “contação de histórias”.Procurei olhar nos olhos deles, gesticular, falar com as mãos. Me descobri criança entre os alunos. Mergulhei no mundo bonito, de espontaneidade e naturalidade, de brincadeiras e bons pensamentos das crianças menores. Talvez por isso alguns digam que quem trabalha com criança não envelhece. Em sala de aula, tive o desafio de atrair a atenção de crianças que ainda estão aprendendo a ler. A contação de histórias começa e cada pequeno é convidado a embarcar no mundo da leitura, onde tudo é possível! As atividades de incentivo à leitura estão constantemente em sala de aula, pois fazem parte da filosofia da escola. As crianças são estimuladas diariamente vendo filmes na escola, teatros feitos por professores ou de fantoches e participando da contação de histórias. O interesse das crianças é imediato. A gente faz a contação pela fantasia, pelo gosto de ouvir histórias e prazer de imaginar. Todos se divertem, interagem mesmo. É próprio das crianças. Adoro contar histórias e me divirto muito.


“ O Lúdico é eminentemente educativo no sentido em que constitui a força impulsora de nossa curiosidade a respeito do mundo e da vida, o princípio de toda descoberta e toda criação. “
( Santo Agostinho)

O lúdico na minha sala de aula

Na minha opinião a utilização de atividades lúdicas na escola, pode contribuir para uma melhoria nos resultados obtidos pelos alunos. Claro, que atividades de forma lúdica não abarcariam com todas as atividades mais tradicionais que envolvem o processo educativo, mas poderiam auxiliar na busca de melhores resultados por parte dos professores interessados em promover mudanças. Estas atividades seriam como uma ponte que contribuiriam para tornar a sala de aula um ambiente alegre e favorável. Por esse motivo o lúdico não é apenas uma brincadeira, por que através de atividades lúdicas, o aluno explora muito mais sua criatividade, melhora seus resultados no processo de ensino-aprendizagem e sua auto estima. Percebo que é um bom complemente e utilizo até mesmo para ensinar conteúdos. O lúdico está sempre presente na vida dos alunos, por isso deve sempre estar presente na minha na sala de aula, através de jogos, música, dança, mímica. Eu faço integração com a Educação Física, basta querer trabalhar de forma integrada. Oportunidade existe, vai depender da criatividade de cada um.