TETRO E EDUCAÇÃO


RELATO DA ATIVIDADE
APLICADA

Levei meus alunos para o ginásio de esportes da escola, e expliquei a atividade que iríamos executar. Como são muito barulhentos custei manter a ordem, mas com a vontade de brincar eles acabaram se concentrando.
Como sempre no início eles custaram para alcançar o objetivo do jogo que era ficar estático na posição em que se encontra na hora que o colega diz "meia meia lua 1 2 3 " e vira. Alguns ficavam irritados por ainda não estar dominando a regra do jogo. Para a criança não é fácil ter que voltar para o ponto de partida. Uma situação engraçada que ocorreu foi no momento em que tinham que ficar imóveis, e alguns alunos saíam da sua posição para dizer que o colega tinha se mexido. Aí eles também tinha que voltar para o ponto de partido.
Depois de repetir várias vezes é que eles assimilaram as regras do jogo. A partir desse momento os alunos passaram a perceber que poderiam ficar em determinadas posições que os privilegiariam. Outros inventavam poses diferentes e alguns se jogavam no chão, foi muito divertido. Eles tem dificuldade de ficar parados, sem rir. Daí o objetivo do jogo a concentração e a percepção do próprio corpo, avaliando seus limite. Também há a questão das regra que devem ser respeitadas.
Também observei na atividade o conceito de "foco", o ponto de concentração da criança, onde ela tem que perceber a delimitação do campo de jogo para chegar a esse nível, que garante o envolvimento do aluno. Ficou claro que mesmo dentro das regras estabelecida pelo jogo é possível desenvolver a liberdade pessoal, permitindo a espontaneidade através da expressão do corpo e rosto e a criatividade. Com o decorrer da aula os alunos foram se introsando e vivendo o jogo, e com isso, acredito que meus alunos conseguiram se transformar em jogadores criativos através da liberdade de movimento corporal e puderam enfrentar suas dificuldades sendo eles mesmos.
Os elementos dessa atividade, assim como as regras, a competição, o tempo e o espaço em que ela ocorreu, fez com que os alunos se adaptassem, provocando diversas atitudes de comportamento e consequentemente, exigiu que eles estivessem constantemente desempenhando o seu papel como jogadores, que estimulou o convívio social de forma dinâmica e criativa.

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