Quando fiz o magistério, as minhas experiências em avaliação, foram marcadas por provas que classificavam as aprendizagens como certas ou erradas e, dessa forma, terminava por separar aqueles estudantes que aprenderam os conteúdos programados para a série em que se encontram daqueles que não aprenderam. Tínhamos que fazer provas para classificar quem passava de ano e que teria que repetir a série. Hoje isso é visto como exclusão, aumentando muito o índice de evasão escolar.
Após muitas oportunidades de formação continuada, toda a nossa rede de ensino municipal passou a entender a avaliação como algo que não pode ser separado dos aos processos cotidianos e de aprendizagem que nossos alunos estão envolvidos. A avaliação na escola não pode ser compreendida como algo à parte, mas sim como uma estratégia pedagógica, um acompanhamento, que tem o poder de analisar como está o andamento do processo de aprendizagem na escola. Podendo fazer correções, e usando outros recursos e táticas para alcançarmos o objetivo educacional da escola, sejam estes relativos a valores, atitudes ou aos conteúdos escolares. Sendo assim se não utilizarmos a avaliação sob essa visão, como saberemos se estamos no caminha certo como educadores? Acredito que não tem como continuarmos ensinando sem avaliar, nem aprender sem avaliar, pois a relação das duas é indissolúvel, senão a avaliação se torna um fim em si mesma.
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Um comentário:
Micheline!!
Muito boas as tuas postagens referentes às aprendizagens do eixo 5. No próximo semestre não deixe esse registro apenas para o final, pois é muito importante ter as atividades realizadas no prazo.
Abraços
Roberta
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